Chicas Poderosas convocou 5 equipes para realizar reportagens jornalísticas em sua primeira edição do Laboratório de Histórias Poderosas no Brasil. Este projeto, que já foi realizado na Colômbia e está acontecendo agora no Equador, conta com o apoio da Open Society Foundations.
Buscamos criar um espaço de aprendizagem em comunidade e contar histórias através do jornalismo colaborativo sobre questões pouco representadas, com uma perspectiva de gênero, diversidade e uma abordagem de direitos.
No Brasil, abrimos uma convocatória em busca de histórias sobre as consequências do aumento das tarefas de cuidado na vida das mulheres ocasionada pela pandemia de COVID-19 e as medidas de isolamento no Brasil.
Recebemos 80 inscrições de diversos lugares do país e 5 equipes foram selecionadas:
Equipe: Coletivo das Pupilas de São Paulo e Rio de Janeiro
Cristiana Felippe
Márcia Minillo
Maria Ligia Pagenotto
Maya Sangawa
Equipe: Acre na pandemia
Alessandra Batista Machado
Márcia Parfan
Dharcules Pinheiro
Equipe: Coletivo Jaciras de Goiânia
Stephanie Araújo
Ludmila Almeida
Isadora Credo
Equipe: Sankofa da Bahia
Danielle Souza De Jesus
Felipe De Souza Falheiros
Beatriz De Paula Lima
Equipe: Rosanas brasileiras de Espírito Santo
Isabella Baltazar
Ana Clara de Castro
Beatriz Sacht
Ananda Miranda
Renata Bravo
Nesta primeira semana, os participantes das 5 equipes selecionadas receberão diversas oficinas e irão começar a trabalhar em suas histórias:
- Fazer jornalismo por uma perspectiva feminista interseccional, com Denise Mota – Jornalista.
- Compreendendo a crise assistencial no Brasil durante a pandemia COVID-19, com Alessandra Kelly Tavares de Oliveira – Antropóloga, educadora, facilitadora de práticas restaurativas e feminista.
- Trabalhar com verificação de dados, com Alessandra Monnerat – Jornalista, no Estadão Verifica e colaboradora no Projeto Comprova
- Segurança integral para jornalistas, com Helena Bertho Dias – Jornalista especializada em gênero e direitos das mulheres.
Cada equipe é integrada por jornalistas, comunicadoras, fotógrafas, ilustradoras ou designers de três a seis membros, em sua maioria, mulheres e pessoas que se identifiquem como LGBTTQI+, que trabalharão de forma colaborativa, receberão apoio editorial e 1.000 dólares para trabalhar nos próximos dois meses. Em seguida, as reportagens serão publicadas em alguns meios de comunicação.
O programa começou dia 31 de agosto e termina no meio de novembro, de forma 100% virtual e remota.
Chicas Poderosas realizou o Laboratório de Histórias Poderosas na Colômbia, entre março e julho. As #HistóriasPoderosas sobre os acessos aos direitos sexuais e reprodutivos estão disponíveis neste link.
No Equador, trabalhamos com 10 equipes entre maio e agosto em histórias sobre feminicídios e crimes de ódio contra pessoas LGBTTQI +. As histórias podem ser encontradas neste link.