Chicas Poderosas faz 5 anos!
Olá team Chicas Poderosas. Estamos prestes a lançar-nos em mais uma aventura juntos.
Vamos celebrar a conclusão do New Ventures Lab 2017/18 com 3 dias de inspiração, colaboração e muito power. Estamos nos reunindo nos escritórios do Google São Paulo, que estiveram conosco desde o primeiro dia durante o programa de 17 semanas. Teremos o ‘demo day’ no dia 25 de maio, para que todas as dez startups mostrem o que estiveram fazendo ao longo de 2018, levando suas organizações de notícias independentes ao próximo nível.
As embaixadores Chicas Poderosas são a razão pela qual Chicas Poderosas realmente existe e é uma rede tão poderosa. São estas mulheres e homens que correram muitas vezes a ‘extra mile’, para trazer mais oportunidades para suas comunidades, envolvendo mulheres em cargos de liderança, compartilhando suas tecnologias, habilidades em projetos de jornalismo digital cross-boarder, investigações, campanhas de mudança e, em geral, revolucionar um pouco o que é esperado de nós, mulheres. Estamos redefinindo nosso papel na sociedade.
Estamos dando um passo à frente. Muitas de nós queremos fazer deste mundo um lugar melhor. Passo a passo, chegaremos lá juntos!
Embaixadores da Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, Triângulo Norte ( El Salvador, Honduras e Guatemala), México, Venezuela, Portugal e EUA estarão reunidas em São Paulo para compartilhar os projectos nos quais estão trabalhando, que atividades para as suas comunidades elas desenvolveram. Esta é uma oportunidade para trocar idéias, cruzar os projetos que fazem sentido e mergulhar-mos no que é o Laboratório de Novos Empreendimentos, para que possamos um dia espalhar o programa por esses países. Para que isso aconteça, precisamos de líderes. Então reunir todo esse poder em um só lugar será fundamental. Nao podemos esperar para ver todo mundo lá!
Como não pudemos deixá-los para trás, alguns dos mentores do NVL deste ano estão se juntando à festa para ver seus ex-alunos balançarem o palco e compartilharem o que estiveram trabalhando. Como o Chicas Poderosas é muito forte em associar o talento às necessidades, teremos a poção mágica para as próximas novas iniciativas que saem da serendipidade. Sim, ainda estamos investidos em deixar a mágica acontecer!
Teremos a seguinte agenda con participantes de todo o mundo:
23 de maio
As equipes da Chicas Poderosas NVL empacotarão seus projetos e conhecerão as embaixadoras, compartilhando seus projetos e recebendo os últimos comentários antes do dia da demonstração.
24 de maio
Teremos um dia inspirador de apresentações e perguntas e respostas com nossos mentores e embaixadores de todo o mundo que compartilharão o que estão trabalhando, abrindo para colaboração.
25 de maio
Dia de Demonstração NVL: as dez startups vão apresentar as suas organizações noticiosas independentes a um conselho de VCs, investidores, business angels e toda a comunidade Chicas Poderosas.
Este é um evento apenas para convidados por enquanto, mas será exibido audiovisualmente depois.
Estamos encerrando o que tem sido uma incrível jornada de 2017/18, enquanto preparamos o que vem para as Chicas Poderosas. Estamos comemorando 5 anos e acreditamos que estamos apenas começando, há muito mais por vir, se você quiser se envolver, certifique-se de receber nossa newsletter para não perder nada.
Sobre as 10 startups do NVL Brazil’18
AGÊNCIA DE AJURI
QUEM: Jéssica Botelho, Agda Sales, Polyandra Batista e Nathane Dovale
O QUE FAZEM y POR QUE:A Agência Ajuri é uma agência de checagem de fatos. É um dos pioneiros que fornece conteúdo jornalístico com base em informações verificadas com conteúdo voltado para a Amazônia. Acreditamos que informações verificadas criam a base para o público desfrutar do direito à informação e exercer sua cidadania. Nosso objetivo é combater, sobretudo, a desinformação sobre a Amazônia.
#LETSTALK #VAMOSCONVERSAR
QUEM: Ana Addobbati & Janaína Lima
O QUE FAZEM y POR QUE: Vivemos em uma época em que o tempo é mais curto do que nunca. Portanto, se você deseja capturar o público, as informações devem ser oferecidas em um formato gráfico e não devem ter mais que 5s para serem decodificadas. Com os haters proliferando nas mídias sociais – o novo campo de batalha de idéias – e com conversas acontecendo nesses canais que são sustentados por algoritmos que conectam pessoas que têm pensamentos comuns, temos o fenômeno de bolhas de opinião. Deixar a zona de conforto para debater num espaço online diversificado torna-se uma tarefa heróica. Acreditamos que incentivar essas conversas pode levar a uma sociedade mais tolerante, empática e enriquecida. E nosso objetivo é fazê-lo com diversão e educação.
Letstalk é um jogo competitivo que irá premiar o jogador que tem as melhores habilidades de debate, não a opinião correta, com base na pontuação mais alta. Ao recompensar, é nossa convicção que poderemos motivá-los. Ao oferecer a oportunidade de discutir temas quentes na mídia, vamos torná-lo atraente e usar o melhor do repertório atual e disponível na sociedade. Vamos educar os participantes, levando-os a aprender em um formato de jogo como representar um argumento lógico, o coeficiente emocional e o que é esperado durante um debate de qualidade. Ao automatizar a pontuação com um bot, poderemos escalar o uso e fornecer um ambiente mais seguro para ambientes residenciais, escolares e outros
1 MIN 1/2
QUEM: Carolina Nogueira
O QUE FAZEM y POR QUE: A desconfiança dos povos na política só é útil para os políticos que desprezam a opinião pública. Nosso boletim informativo levará os leitores a entender o que está acontecendo no Congresso e fornecer uma maneira de agir com rapidez e facilidade, para que possamos ter nossas vozes ouvidas e capacitar o público na democracia.
ADA.VC
QUEM: Diana Assennato, Dimitria Coutinho, Emily Canto Nunes e Natasha Madov
O QUE FAZEM y POR QUE: Ada era um blog existente por dois anos antes de ser colocado em espera. Estamos de volta com o objetivo de ser mais do que apenas um blog. Ada é um site de tecnologia feito por mulheres que querem compartilhar sua perspectiva feminina sobre tópicos normalmente abordados a partir da perspectiva dos homens. Atualmente, a cobertura de tecnologia é não inclusiva, falando para um público que já entende seu assunto, que também costuma ser o homem.
Solução: Portanto, nos imaginamos como um espaço seguro para mulheres que querem absorver conteúdo técnico e não encontraram um lugar para isso acontecer. Gostaríamos de transmitir nosso conhecimento para que cada mulher possa entender a tecnologia que usa diariamente. Esta é uma indústria onde as mulheres ainda são altamente sub-representadas, por isso queremos compartilhar projetos que se concentram em ajudar as mulheres a entrarem no setor de tecnologia. A tecnologia é uma grande indústria e Ada está disposta a dar voz e lugar às mulheres.
CULTURADORIA
QUEM: Carolina Braga, Brenda Antunes, Breno Ribeiro e Thiago Fonseca
O QUE FAZEM y POR QUE: Se você quiser comprar um ingresso on-line para um show ou peça no Brasil, é necessário encontrar o link certo ou procurar pelo menos 18 sites diferentes. Isso é muito.
Hoje Culturadoria é um projeto de mídia online dedicado a curadoria de informações sobre artes e entretenimento em Belo Horizonte, sudeste do Brasil. O que a Culturadoria já vem fazendo é oferecer uma escolha de arte e cultura para o Norte.
A Culturadoria desenvolve softwares para ajudar um público brasileiro de renda média a alta a encontrar, escolher e comprar ingressos para shows, peças de teatro e filmes altamente recomendados – todos na mesma plataforma. Estamos criando e curando um mercado especializado para entretenimento no Brasil.
POLITIZAP
QUEM: Maria Martha Bruno, Aline Boueri, Lucas Thaynan, Micaela Moraes
O QUE FAZEM y POR QUE: O Rio de Janeiro está sob intervenção militar. Um milhão e meio de pessoas moram nas favelas e são sub-representadas na política. O recente assassinato do membro do Conselho Municipal, Marielle Franco, tornou isso evidente. Nessas comunidades, as pessoas geralmente trabalham em dois empregos, enfrentam tiroteios diários e outras formas de violência, e não têm saneamento em suas casas.
Com base em nossa pesquisa, aprendemos que o problema da sub-representação está fortemente correlacionado com a falta de educação política. A educação política começa por estar bem informada sobre os principais debates sociais. PolitiZap é um site de jornalismo e educação política. Vamos adaptar e organizar notícias regulares e transformá-las em imagens simples, gifs ou arquivos de áudio de um minuto que aparecerão nos aplicativos WhatsApp, Telegram e Facebook Messenger de nossos usuários. Eles terão informações gratuitas, rápidas e de alta qualidade sobre as quais podem basear suas decisões políticas.
TROPICA
QUEM: Cristina Arboleda Puente e Isabel González Ramírez
O QUE FAZEM y POR QUE: O bullying homofóbico é a principal causa de suicídio entre pessoas sexualmente diversas em todo o mundo. Na América Latina, 12 mulheres são assassinadas todos os dias só porque são mulheres. No Equador, cerca de 20.000 meninas com menos de 14 anos foram obrigadas a parir entre 2009 e 2016.
O primeiro passo para mudar a situação é revelar o nível de violência dirigido às mulheres. Por isso, decidimos criar um meio de comunicação digital especializado em pesquisa, oferece dados e explora narrativas sobre direitos sexuais no Equador e na Colômbia. Nosso jornalismo é diverso em vozes, busca o impacto social e promove a defesa de direitos para que as pessoas tenham oportunidades e uma vida livre de violência que tenha como alvo a identidade sexual e de gênero.
MALQUERIDA
QUEM: Ana Muñoz, Natalia Sánchez, Estefani Campana, Lucía Chuquillanqui
O QUE FAZEM y POR QUE: O jornalismo é uma estrutura patriarcal. Por um lado, há deturpação das mulheres na mídia: apenas uma em cada quatro pessoas citadas ou lidas nos noticiários é uma mulher. Por outro lado, as mulheres são marginalizadas e impedidas de tomar decisões. Menos de três em dez dos cargos de alta gerência na mídia são ocupados por mulheres.
Estamos criando uma comunidade de jornalistas mulheres que podem se tornar líderes e querem ser a regra e não a exceção. Estamos tomando e reenquadrando um espaço que também nos pertence, enquanto entregamos aos nossos leitores histórias contadas por uma voz diferente, porque a voz do jornalista é importante.
AGÊNCIA RESPOSTA
QUEM: Luiza Bandeira e Anna Carolina Cardoso
O QUE FAZEM y POR QUE: A resposta surgiu da percepção de que o público vê o jornalismo como excessivamente negativo e, consequentemente, deixa de ler as notícias. Para os veículos de notícias, isso leva a uma redução no número de leitores e, consequentemente, a uma queda na receita de anúncios. Ao mesmo tempo, essa percepção negativa faz com que as pessoas se afastem das notícias, minando a relevância do jornalismo e comprometendo seu papel fundamental no debate público.
A proposta de resposta é reequilibrar a narrativa e reconectar os leitores com o jornalismo. É uma agência de notícias de jornalismo orientada para soluções. Produzirá e venderá artigos com foco em políticas bem-sucedidas para atrair leitores, ajudar os meios de comunicação em busca de um público maior e mais fiel e contribuir para uma sociedade melhor informativa que esteja em posição de fortalecer a democracia.
EL BÚHO
QUEM: Mabel Cáceres, Erick Rodríguez, José Luis Márquez
O QUE FAZEM y POR QUE: A crise do modelo tradicional de jornalismo baseado na venda de espaço publicitário apresenta um problema. Ao mesmo tempo, oferece uma oportunidade. Após 18 anos fazendo o jornalismo tradicional impresso, decidimos migrar para o mundo digital. Inovaremos o jornalismo que fazemos e as formas como financiamos nosso trabalho, concentrando-nos no público para garantir a independência. Tudo será novo e melhor, exceto nosso compromisso com a comunidade de Arequipa (Peru) e a verdade e qualidade que eles merecem.
Sobre os mentores y mentoras

AKOTO OFORI-ATTA
Editora sênior, The Trace
@ Ko_616
Akoto Ofori-Atta é a editora sênior em The Trace, uma organização independente de notícias sem fins lucrativos fundada em junho de 2015 para expandir as reportagens sobre a violência armada nos Estados Unidos. Em sua função, Akoto gerencia as iniciativas de parceria e divulgação do The Trace e também lidera projetos editoriais especiais. Ela é bacharel em jornalismo impresso pela Hampton University e tem mestrado em Comunicações, Cultura e Tecnologia pela Universidade de Georgetown. Foi becaria de JSK em 2015 na Universidade de Stanford.

ISHITA KAPUR
Gerente de Produto Sênior, AltspaceVR, Microsoft
@ikapur
Apaixonada pelo design centrado em pessoas (human center design), narrativa e construção de experiências transformadoras com tecnologia imersiva e mídia interativa.

MICHU BENAIM
CEO / Chefa Criativa, In-House International
@Michubenaim
Michu é uma empreendedora, estrategista, artista e editora nascida na Venezuela, apaixonada por contar histórias. Atualmente, ela é CEO e diretora criativa da In-House International, uma empresa criativa que resolve problemas por meio do design e código. Lá, ela lidera o estúdio e a incrível equipe da In-House definindo estratégias criativas e de negócios. Usa muitos chapéus para alimentar sua curiosidade e faz coisas – principalmente com pessoas, sempre através de histórias. Ao longo dos anos, ela fundou revistas de cultura (três até o momento), um aplicativo cívico, trabalhou como jornalista, participou de alguns conselhos e adotou uma infinidade de hobbies de “garoto de interior”. Fazer perguntas e colaborar estão no centro de sua prática de design. Ela tem um B.A. em filosofia e literatura comparada da UNC Chapel Hill e um M.B.A da McCombs School of Business na Universidade do Texas, em Austin. Ela frequentemente fala sobre arte e criatividade, sendo mulher nos negócios, empreendedorismo e liderança..

BRIAN BOYER
VP Product e People, Spirited Media
@brianboyer
Brian Boyer é o vice-presidente de produtos e pessoas da Spirited Media. Anteriormente, foi editor de Visuals na NPR e fundou a equipe de aplicativos de notícias do Chicago Tribune. Antes de sua carreira em notícias, Brian liderou as equipes de design e desenvolvimento de software.

MARTIM PELLECER
Diretor, Nómada (nomada.gt)
@revolufashion
Ele é o diretor e CEO da Nómada. Ele é guatemalteco, perseverante e alegre. Começou no jornalismo em 2001 em cartas de leitores. Em 2011 fundou Plaza Pública para o URL e, em 2014, o Nómada. Estudou bacharelado na UFM e mestrado em Estudos Latino-Americanos na UAM. Foi finalista do prêmio FNPI em 2013 e 2017. Ganhou o prêmio nacional de jornalismo em 2004 e 2017. É poliglota e feminista.
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