LIÇÕES APRENDIDAS COM ADRIANA DO Ó (Novaerah Consult)
BÁRBARA FERNANDES (Gerente Executiva Sênior).
omo o jornalismo se enquadra na definição de start-up?
A primeira pergunta que Adriana e Barbara fizeram quando começaram seu workshop no New Ventures Lab foi: quantas pessoas aqui conhecem o Canvas? Menos da metade dos participantes responderam sim.
Durante o New Ventures Lab, estas maravilhosas mentoras conversaram sobre um dos tópicos mais importantes para aprender a navegar nas ondas do mundo do empreendedorismo: os elementos de um modelo de negócios de Canvas para organizações com fins lucrativos ou sem fins lucrativos. O modelo CANVAS é composto por 9 partes básicas que mostram a lógica de como uma organização quer gerar valor:

Adriana do Ó
“O conceito de uma startup é aprender a falhar até que você possa modelar seu negócio, até que você possa colocar seu projeto na rua e validar com seu público para adaptar o conceito”, disse Adriana. E essa é precisamente a grande vantagem de passar por este processo no New Ventures Lab, para poder errar e não se afogar na tentativa. Seria difícil conceber a criação de uma empresa sem o empreendimento inicial.

Barbara Fernandes mentorando uma equipe desenvolvendo o seu business canvas
Aqui compartilhamos as 7 dicas que não podem ser perdidas no momento de começar o seu projeto:
Um: Você sabe o que é gerar valor?
O seu cliente gosta de qué? A proposta de valor significa benefícios para o cliente que você escolheu. Estes são os produtos e serviços que geram valor para um segmento de cliente específico. Quando você gera valor, você está dando um benefício a alguém. A proposta de valor é a parte mais importante de todo o Canvas.
É aconselhável pensar para quem estamos gerando valor; que tipo de cliente consome o nosso produto e quem são nossos consumidores mais importantes. Com estas três perguntas você pode colocar FOCUS no seu projeto.
Quando você cria sua proposta de valor, faça isso com ousadia e pergunte a si mesmo:
Qué valor entregamos ao cliente?
Qual problema estamos a resolver?
Qué necesidades estamos satisfazendo?
Que conjuntos de produtos e serviços estamos oferendo para seguimiento?
Dois: É extremamente importante procurar aliados. Uma andorinha só não faz verão.
Seus aliados têm que respirar pelo negócio tanto quanto você. As alianças devem ser analisadas para viabilizar seus negócios. Isso significa que é necessário fazer a pergunta: o aliado cumpre todos os requisitos para que a nossa proposta de valor chegue onde você deseja?
Existe uma troca financeira e física, dependendo do interesse. A questão é sempre pensar no ganha-ganha. O que eles ganham? O que eu ganho? Mas tenha em conta que quando o projeto é embrionário, você deve ser aberto e flexível com seus aliados.
Três: Para qual público você deseja criar lucro? É importante se enfocar porque, como dizem nossos queridas mentoras, “quem quer que tudo não faz nada”.
Você precisa ser muito perspicaz para alcançar o público certo. O grande erro é que nós fazemos o nosso negócio por nós, no que achamos certo. Mas você está pensando se o que você propõe é realmente a expectativa do seu público? Você deve olhar para o seu público e alcançar essa expectativa.
É por isso que o modelo Canvas muda a mentalidade. O ponto de partida para ter sucesso com o Canvas não é pensar sobre como podemos vender. Normalmente, as startups acreditam que estão criando um modelo de negócios, mas eles realmente estão apenas pensando em si mesmos.
Quatro: Repita step by step como seu novo mantra. Seu projeto não precisa responder responder a tudo. É melhor oferecer um produto bem modelado.
Para Adriana e Barbara, a famosa frase de que “quem vende para o mundo inteiro não vende a ninguém” é certo. Para isso, um negócio deve ser desenvolvido a partir da perspectiva do cliente. O mais importante é ter coerência, nada de ansiedade.
Cinco: Se você consegue trabalhar a empatia do cliente com seu negócio, você já tem muita terra conquistada.
Definir boas estratégias de relacionamento é difícil, porém fundamental para a retenção de seus clientes e para as pessoas se envolverem e se projetarem dentro de sua empresa. Essa relação deve estar viva porque a experiência do seu cliente é fundamental.
Toda a experiência é puramente energética, é uma experiência que envolve, que magnetiza. É mágico.
Isso é trabalhar no engagement!
Seis: É essencial compreender a condição de flexibilidade.
Quando estamos começando, às vezes, nós nos protegemos muito. Tem que ter orgulho do seu projeto, mas também ter flexibilidade no momento em que iniciamos as alianças, desde que seu aliado não esteja usurpando os seus direitos.
Pergunte a si mesmo: você quer estar certo ou quer ser feliz? Essa felicidade poderia tirar um pouco, mas esse pouco é um benefício se você o puder recuperar mais tarde.
Muitas vezes nosso EGO nos atrapalha demais. Foque em sua felicidade e deixe sua certeza de lado. Seu objetivo é ser feliz, né? Quando se está em jogo a sua felicidade, deixe as pessoas com as suas certezas, mesmo que estejam erradas, e foque no seu objetivo, que é ser FELIZ!
Sete: Você precisa chegar ao cliente da maneira que ele deseja receber as informações.
Por um lado, é muito importante considerar como seu cliente deseja ser contatado.
Essa interação é direta e impagável. Isso mostra a minha preocupação de entregar conteúdo para o cliente.
Por outro lado, devemos considerar através de quais canais o nosso segmento de clientes quer ser servido. Uma página da web? Instagram? Social media?
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Por último, mas não menos importante, queremos compartilhar com você um artigo recente sobre o New Ventures Lab, publicado pela Thomson Reuters Foundation:
“O Chicas Poderosas, uma organização sem fins lucrativos, treinou cerca de 5.000 mulheres da Argentina para a Argentina em narrativas interativas, relatórios de investigação e habilidades de liderança, para ajudar a reforçar suas posições na mídia, onde as mulheres estão vivamente ausentes de papéis seniores.”